Primeiramente, gostaria de dizer que este texto é um besteirol que no fim das contas pode ou não ser verdade.
Vou separar em algumas partes.
O meio
Somos produto de tudo que nos cerca, nossa primeira escola é a família, esta nos da a base da educação, estudos científicos dizem que formamos nossa personalidade até os 7 anos, isto é, se você é algum problema psicológico, desvio de conduta, opção duvidosa ou qualquer coisa, você é assim por ter vivido em um meio que o fez assim. Tendo assim, a família como a primeira e principal escola do indivíduo, pois nela você aprende o através de seus pais e irmãos as regras de convivência na sociedade, a moral que esta carrega, criando assim um cidadão com um papel.
Roberto Damatta escreveu um livro interessante[tive prova sobre esse livro hoje hahaha] e nele ele faz uma distinção interessante sobre o quem é você em casa, na rua e no trabalho, tratarei aqui o que sobre a casa e a rua.
Em casa, você é protegido por sua família, você é parte importante de um todo, la está seu sangue, mesmas tendências , sua morada, um lugar onde você pode descansar sem se preocupar com nada, você é respeitado, e respeita também, pois há limites seus e de outrem.
"Assim, na casa, somos únicos e insubstituíveis. Temos
um lugar singular numa teia de relações marcadas por muitas
dimensões sociais importantes, como a divisão de sexo e de idade."
Ja na rua, estes limites não são respeitados, você é apenas mais um desconhecido caminhando.
" o mundo exterior que se mede pela
“luta”, pela competição e pelo anonimato cruel de individualidades
e individualismos."
O menino do morro.[Inventei essa história]
Elias , corintiano fiel, nasceu no morro, seu pai foi morto em uma troca de tiros com a polícia, sua mãe é "do lar", a coitada tem,além de elias, 4 filhos.
Desde criança Elias sonhava em ser jogador de futebol, queria ter um video game, gostava de jogos de FPS[Frame p/ segundo.."apelido para jogos de tiro em primeira pessoa"], ele não ia para escola porque vendia jornal no semáforo para ajudar na renda de casa e todo dia as 4:00 da manhã tinha que estar na base do morro para pegar o jornal na perua que o distribuía . A grana era pouca, ele via os garotos de classe média alta indo nos carrões com seus pais, talvez para a escola, pois apareciam la pelas 6:40, e ficava pensando o porque dele não ter aquilo.
Todo dia ele voltava, pra casa com pouco dinheiro, não dava nem pra comprar o feijão e foi ai que conheceu Adriano Love, este ja era mais "vivido" e era um dos soldados[soldado do tráfico] , assim convidou Elias para conhecer o dono da boca, Adriano Love disse que o chefe dele precisava de um vapor[vendedor de drogas] ali na região onde ele vendia jornal.
Elias disse: Como poderei vender ali? Eu trabalho la, tenho que ajudar minha mãe.
Adriano Love respondeu: Fica na boa bro, se "tivé" com "nóis" , tá na boa! pó'deixa que aqui é uma família, " agente se cuida uns dos outros".
fim!
Que mané fim, este foi o começo[talvez o verdadeiro começo foi ao escolher " curintia" como time].
Dai pra frente, Elias, que não tinha uma família estruturada, com uma figura paterna, adotou a do traficante como a de seu herói,pois este lhe dava roupa, dinheiro,remédio,comida,diversão e a única coisa que ele sabia, é que seu pai foi morto em uma troca de tiros pela polícia, o resto é fácil de se imaginar.
Essa é uma história comum. Vi em um documentário da GNT sobre o armamento utilizado pelos traficantes e um morador foi entrevistado após um tiroteio contra a polícia, este dizia que uma bala acertara sua filha e que esta havia sido disparada pela polícia, no documentário não mostra um estudo, mas como bom observador e pelos relatos do entrevistado é fácil concluir que ele estava protegendo os traficantes , a bala havia acertado a cabeça da menina, num ângulo de +- 30 graus, o entrevistado disse q a menina estava deitada no chão e mostrou o lugar onde a bala parou...e adivinhe, a bala parou no chão!! ou seja, ela foi disparada de cima pra baixo, e quem estava na parte de cima do morro?
Usei a palavra herói para definir como é vista a figura de um traficante no morro, ele é ,de maneira errônea, o Robin hood brasileiro, ele "tira dos ricos e da aos pobres" e ai é onde a cultura pop vem influenciando a mudança.
A figura de herói [Aqui começa o besteirol de fato...mas que até tem uma relevância]
Ganhamos um novo herói nacional ! Poxa! Num país continental como o nosso, onde temos uma diversidade de crenças,raças, cultura, e etc...como em nenhum outro lugar, onde a corrupção e drogas são denunciadas todos os dias mas acabam deixando seus agentes impunes, era necessário uma revolução, uma guerra, ou algo do tipo nos salvasse!!!
Ai entra o Cap. Nascimento , um homem da lei, honesto, cheio de defeitos, carregando aquele jeitinho brasileiro que faz tudo dar certo e desce a lenha nos bandidos, faz o que nenhuma ONG , que todo mundo detesta, deixaria um policial fazer, mas que todos os cidadãos gostaria de fazer, e pimba! Ele manda os tráfeco pro saco e desce o cacete!!! Que mané direitos humanos o que!!? Isso é hipocresia e tem salvado mais pessoas do mal do que pessoas do bem!
Mas como assim?
Veja no Rio de Janeiro! O povo viu os tanques da marinha e aplaudiu , isso é comportamento diferente, ele viu que dessa vez o governo estava disposto a fazer algo a respeito! O papel do "Cap. Nascimento" foi abrir a mente das pessoas que para libertarmos o complexo do Alemão, não seria passando mão na cabeça do traficante, 400k pessoas com 600 bandidos, eu diria, Maquiavel faz falta! Fazia, agora não faz mais!
Sim, isso acontece agora não pelos nossos governantes terem gostado do filme tropa de elite! Estamos beirando uma copa do mundo! olimpiadas! porém o povo é muito mais simples de entender, e tem muito mais inocência em seus anseios, lógico que psicológica e moralmente a figura de um herói foi criada!
Agora a população vê a figura da polícia como os mocinhos, que muitas vezes a violência que eles usam , serão justificadas pela paz!
Diria IHERING a paz é o fim que o Direito tem em vista e a luta é o meio .
Enfim, não sei como terminar este texto, estou com preguiça, mas proponho aos meus amigos, que na próxima vez que me virem num bar, discutirmos isso! há! Pois há muito que gostaria de escrever, mas tenho prova de sociologia amanhã! That's all folks!!!
ah! tinha separado um clipe do sherek pra avacalhar meu texto! vejam! a música chama Hold out for a hero da bonnie taylor!
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
A escolha de um tema! #Fail
Essa blogosfera é uma coisa interessante, quando você cria um texto, você[ao menos eu] sente a necessidade de escrever algo útil sobre um tema qualquer , com palavras inteligentes, um texto que fale sobre algo interessante, que todos querem saber e ao mesmo tempo não massante , de maneira que o leitor não fuja, porém sobre o que realmente quero falar? Li o texto,"ela voltou?" , da minha amiga Fabelha(Fabee..r) , e realmente é algo que faço direto.Pego um papel e disserto sobre o nada, mas o nada não é assim tão vazio, nosso vazio sempre tendência para algo que não está resolvido em nosso "eu", porém a necessidade que temos de uma alteridade para estabelecer nosso padrão de sanidade, faz com que desviemos desse nosso "eu" sofista.
Não estou certo do que é certo ou errado neste texto, talvez eu não saiba tanto quanto é necessário , e não falo de conhecimento pragmático , falo da vida, ainda sou novo para distinguir o certo e errado, vivo um momento que beiro a arrogância e a falsa humildade, mas sobre o que escrever?
Quando agente tenta impressionar alguém, agente usa aquelas roupas cheiradas a guardado[estava ouvindo chico agorinha, valsinha eheh] , usamos belas palavras, fazemos de tudo para impressionar alguém. Mas quando escrevemos um texto...queremos impressionar alguém? Simplesmente escrevemos por escrever? ... Não acredito tanto no homem assim, sempre fazemos algo com uma intenção por traz disso, boa ou ruim, ela existe.
Digamos que escrevemos por escrever, como escolher um tema legal,interessante, útil,supimpa, chocante, ou qualquer outro adjetivo maneiro para o tema...? Não há uma formula, eu conversando com a Fabi esses tempos, disse que queria escrever umas coisas, mas faltava conhecimento. Ontem falando com meu pai, comentei sobre a redação de um cidadão todo revoltado, dizendo que o governo é podre, que tudo la é podre, e que o mundo é uma bosta e bla bla bla... Poxa, se o governo é podre, somos podres, colocamos eles la!!!
hoje num chat via twitter com a amiga Re ;) , falávamos sobre o poder, sobre corromper-se la em cima, e pensei, será que eu seria diferente la em cima, eu twitei algo do tipo: subir é fácil, permanecer lá que é difícil, pois você precisará de alianças que irão lhe pedir algo em troca de sua sustentação.
Qual a diferença entre eu e a Re, deste meu amigo que xingo todo mundo? Talvez eu e a Rê , como vários outros amigos, temos uma noção de como as coisas funcionem, sabemos maquiar as palavras, mas no fundo não há diferençã deste outro ser[ja viu que não quero citar o nome...neh? há!], pois eu sou o povo, ele também...
Voltando ao tema que não existe...
Não há diferença entre escrever bem e não escrever nada, minto!! há uma diferença! talvez você sinta necessário manifestar isso de alguma maneira, aquele que não tem as palavras, talvez tenha a atitude, sabe o que acontece, falta algum conhecimento sim! mas sabe o que tem que fazer para melhorar, e estes dependem da gente que escreve abobrinhas e que um dia[quem sabe?] poderá subir num palanque e dizer o que pensa, não se esconder através de uma blogosfera!
Engraçado como tudo se encaixa em minha DDAOSFERA[Universo viajante de alguém com DDA, agora ouvindo pink floyd]. Surgiu numa música aqui a frase: Together we stand divided we fall!
Para que o poder não se corrompa, deve haver uma mudança de poder , trocando de maneira gradual[ gradual e sem gerundio! hahaha] o poder, para pessoas que consigam se manter no povo, mesmo com estadia no poder....
Engraçado como tudo se encaixa em minha DDAOSFERA[Universo viajante de alguém com DDA, agora ouvindo pink floyd]. Surgiu numa música aqui a frase: Together we stand divided we fall!
Para que o poder não se corrompa, deve haver uma mudança de poder , trocando de maneira gradual[ gradual e sem gerundio! hahaha] o poder, para pessoas que consigam se manter no povo, mesmo com estadia no poder....
como coloquei no começo do texto: #Fail , enfim, disse algumas coisas sobre meu fds!
sábado, 20 de novembro de 2010
Reflexões da madrugada....neh Lívia? hehehe
Deus é bom, Deus criou tudo, logo, tudo que foi criado por Deus é bom...porém se Deus Criou tudo, e ele é bom, da onde veio o mau?
Imagine você como a única existência no universo, você é o primeiro historiador, mas qual história irá contar?
Imagine que não se sabe como, você possui poderes, mas ninguém lhe deu, você simplesmente é isso, um ser com poderes para criar tudo, você é um ser perfeito, então você cria planetas, galáxias e vida, essas vidas são sua primeira criação, são anjos, que foram criados junto a natureza, e como tudo que vem de você é bom, eles também são bons.
Talvez séculos mais tarde, uma dessas criaturas decide que aquilo tudo não é o ideal, mas se a história é sua, e a bondade é você, o que seria o contrario de você? Um ser que não conhece a alteridade, sim, criou filhos, mas nunca conviveu com alguém de mesmo nível que você, como este poderia saber o que realmente é bom, o que é mau?
Enfim, um de seus anjos acha que aquilo está errado e decide criar uma outra visão das coisas,ele discute com seu pai e cria a maldade.
O ser humano tem o livre arbítrio, ou seja, pode escolher seu caminho, temos milhares de escolhas, mas estas milhares no final serão sempre divididas entre coisas boas ou ruins..
O certo e errado vai depender do que ele parece ser para você, o seu “ser” as vezes pode ser diferente do “dever ser”.
O anjo caído criou o caminho da maldade, contrario ao do seu pai que era a bondade, a partir deste momento ele deu a chance de escolhermos, pois como teríamos livre arbítrio antes, se havia apenas uma escolha?
É um assunto complexo, quero fazer um texto melhor sobre isso, ainda estou lendo coisas a respeito para ver se o que vou dizer não é repetição do que outro ser já disse, mas fica essa introdução de um pensamento.
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